A formação e a espiritualidade litúrgicas são os pilares da Pastoral Litúrgica Paroquial (PLP)

A paz do Senhor!

A finalidade deste espaço é oferecer material de formação litúrgica para quem atua em ministérios litúrgicos na comunidade paroquial. Seja muito bem-vindo e bem-vinda. Se quiser e puder deixar sua contribuição, agradeço muito. Serginho Valle.
Tecnologia do Blogger.

Postagens recentes

Dimensão escatológica da Liturgia — rumo ao céu

A Liturgia possui uma dimensão escatológica que é a meta existencial da vida cristã: os discípulos e discípulas de Jesus Cristo são peregrin...

Pesquise aqui

Total de visualizações

Pesquisar neste blog

Home Ads

Meu perfil

Minha foto
São José do Rio Preto, São Paulo, Brazil
Paz e bem! A celebração da Liturgia é uma arte e, como acontece no exercício de toda arte, só celebra bem quem bem conhece a linguagem da arte litúrgica celebrativa.

Serviço de Animação Litúrgica

Serviço de Animação Litúrgica
Para acessar as propostas celebrativas dominicais acesse: www.liturgia.pro.br

Facebook

Publicações recentes

JSON Variables

13 de jul. de 2019

Aprender a celebrar celebrando: a sensibilidade celebrativa


A vivência da Liturgia acontece pelo fazer celebrativo. É celebrando que se aprende a celebrar adequadamente com os princípios e as normas litúrgicas e, principalmente pela prática ritual da linguagem litúrgica, possibilitando uma comunicação litúrgica eficaz. Para isso é necessário experiência e conhecimento da linguagem litúrgica, que produz competência, conhecimento, zelo pela celebração, sensibilidade litúrgica e sensibilidade celebrativa.
            A questão da sensibilidade é de vital importância, seja a sensibilidade litúrgica como a sensibilidade celebrativa. Sensibilidade tem a ver com sentido, com sentimento. Aqui é preciso uma distinção psicológica entre sentimento e emoção. A sensibilidade celebrativa, por exemplo, não se limita à reação emotiva, mas tem a ver com sentimento, com aquilo que não é apenas efervescência emocional, mas com aquilo que permanece, que compromete, que se transforma em vida. A sensibilidade tem, sim, o seu lado emotivo, emocional, que toca a pessoa no durante celebrativo, também pelo fato de a linguagem litúrgica ser linguagem artística, mas não pode parar nisso, precisa tornar-se sentimento, algo permanente na vida como amor, misericórdia, caridade, compaixão, bondade...
            A sensibilidade litúrgica e a sensibilidade celebrativa estão presentes na atividade da Liturgia prática que, em sua prática, é celebrativa, é comunicação que envolve emoção e sentimento. Para isso se exige, seja da parte de quem preside como da parte dos celebrantes, um aprendizado que acontece pelo “aprender a celebrar celebrando”. Se os celebrantes — presidente e assembléia — penderem unicamente para o emocional a celebração fica defasada, porque emociona, mas não compromete a vivência; toda celebração é comprometedora, compromete os celebrantes com aquilo que celebram. Disso, a sensibilidade da equipe de celebração, mas muito especialmente do padre, para celebrar com emoção para se poder cultivar sentimentos comprometedores.
Celebrar liturgicamente não se resume a uma simples técnica, de realizar corretamente os ritos previstos pela Igreja. Claro que isto é importante. A celebração litúrgica tem a ver com sensibilidade e, por isso, “aprender a celebrar celebrando” dando vida aos ritos em momentos que emocionam — para que os ritos não sejam frios e vazios, nem tediosos e chatos — e se consolidem em sentimentos profundos próprios do Coração divino, que se transformam em vivência pelo discipulado e pelo testemunho cristão.
Serginho Valle 
Julho de 2019

0 Post a Comment:

Postar um comentário

Participe. Deixe seu comentário aqui.