A formação e a espiritualidade litúrgicas são os pilares da Pastoral Litúrgica Paroquial (PLP)

A paz do Senhor!

A finalidade deste espaço é oferecer material de formação litúrgica para quem atua em ministérios litúrgicos na comunidade paroquial. Seja muito bem-vindo e bem-vinda. Se quiser e puder deixar sua contribuição, agradeço muito. Serginho Valle.
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Dimensão escatológica da Liturgia — rumo ao céu

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25‏/10‏/2025

Dimensão escatológica da Liturgia — rumo ao céu


Escatologia e Liturgia
A Liturgia possui uma dimensão escatológica que é a meta existencial da vida cristã: os discípulos e discípulas de Jesus Cristo são peregrinos e têm como meta de suas vidas participar plenamente da santidade divina ou, em outra terminologia, participar da glória divina, da vida eterna. Essa participação se realiza de forma litúrgica, com uma eterna Liturgia de louvor, ação de graças e adoração como atestado no Apocalipse de São João. 

Isso faz compreender que as Liturgias que celebramos são “provisórias”, porque nosso destino é o céu, onde a Liturgia é eterna e perene. Em todas as celebrações Eucarísticas, professamos a fé e a esperança invocando a vinda do Senhor: “maranathá” — “Vem, Senhor Jesus” (cf. Ap 22,20) — como se expressa claramente nas aclamações da Oração Eucarística, precedidas pelo “Eis o mistério da fé” que sempre se conclui intercedendo a 2ª vinda do Senhor.


Duas características na celebração peregrina
A palavra “peregrino” apresenta duas características. Primeiramente, descreve pessoas que se colocam a caminho com um objetivo definido, que guia e orienta sua ação presente. Na passagem bíblica dos Reis Magos (cf. Mt 2,1-12), eles apresentam o objetivo de sua viagem diante de Herodes: “vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo” (Mt 2,2). O peregrino faz de sua peregrinação uma Liturgia, uma celebração com um objetivo claro, do ponto de vista religioso: fazer uma viagem (em modos de celebração) para encontrar-se com Deus em algum lugar determinado e adorá-lo.


Pode-se adorar em casa? Claro que sim, mas existe um objetivo celebrativo no coração do peregrino, que se dispõe ao esforço de uma viagem para encontrar-se com Deus em outro lugar. Trata-se de uma profecia da vida: peregrinamos — a vida é uma passagem (uma páscoa), uma peregrinação — que nos conduz a celebrar a Páscoa eterna com Deus. De Páscoa em Páscoa até a Páscoa definitiva. Assim compreendemos uma dimensão da espiritualidade litúrgica presente em nossas celebrações: sempre recordando que somos peregrinos.


A segunda característica, essa de ordem psicológica, é o desejo de chegar ao “templo” e experimentar a alegria de contemplá-lo. É o que retrata o salmista (Sl 121), um peregrino que expressa sua alegria e contentamento ao ver de longe o destino de sua peregrinação: “Que alegria quando me vieram dizer: ‘Vamos à casa do Senhor!’ Eis que nossos pés se detêm junto às tuas portas, Jerusalém!” (Sl 121,1-2). O estado psicológico do peregrino manifesta expectativa, alegria e contentamento quando se depara com o seu destino. Podemos aplicar o mesmo estado ao celebrante das Liturgias: celebrar com o coração desejoso e esperançoso de contemplar a “cidade santa” que é iluminada pela luz do Cordeiro (cf. Ap 21,23).


Tudo isso faz compreender que a celebração litúrgica é epifania da Igreja como povo em movimento, cuja verdadeira e duradoura pátria é o céu. As procissões realizadas durante as celebrações são ritos que recordam aos celebrantes, em sua linguagem ritual, breve e simbólica, a característica peregrina da Igreja. Isso é evidente na aclamação da Oração Eucarística V: “caminhamos na estrada de Jesus”. Os celebrantes são caminhantes na direção do encontro com o Pai, peregrinando para a Jerusalém Celeste, caminhando na “estrada de Jesus”.


Uma Teologia Pascal 
A Teologia do Ano Litúrgico é inteiramente pascal, no sentido de ser uma passagem, palavra indicativa de quem é peregrino e está de passagem. O Ano Litúrgico inicia celebrando a segunda vinda de Jesus Cristo nos dois primeiros Domingos do Advento e se conclui na Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, termo de chegada e destino final da Igreja, nos últimos Domingos do Tempo Comum em celebrações de caráter escatológico. O destino final é sempre a vida eterna, na casa do Pai, onde Jesus preparou um lugar para nos receber (cf. Jo 14,2-3).


A dimensão escatológica, presente nos últimos Domingos do Tempo Comum e nos dois primeiros Domingos do Advento, também se encontra na Festa de Todos os Santos e Santas (1º de novembro) e na Missa da Comemoração dos Fiéis Defuntos (2 de novembro). Na Festa, o destino escatológico da vida divina presente na Igreja triunfante e, na comemoração, o destino da vida humana não é ser enterrada, mas peregrinar para participar da santidade divina, na vida eterna. É a oração na absolvição do ato penitencial da Missa: “e nos conduza à vida eterna”.


Cada celebração litúrgica — algo ainda mais evidente nas celebrações Eucarísticas — recorda ao celebrante que ele tem um destino existencial.


Também a celebração da Penitência, em sua dimensão teológica pascal, convida o celebrante a corrigir a rota e voltar a caminhar na “estrada de Jesus” rumo à vida eterna sempre que se desvia da estrada que conduz ao destino da peregrinação.


Na Liturgia das celebrações da Iniciação Cristã é dado o primeiro passo da peregrinação em direção à casa do Pai. Em todas as celebrações litúrgicas se remete ao mesmo destino, como as celebrações dos Sacramentos do estado de vida (Ordem e Matrimônio) e nas celebrações medicinais (Penitência e Unção dos Enfermos). Todas lembram que somos peregrinos e caminhamos para a Jerusalém celeste.


Nossas celebrações são antegozo da eternidade 
Para concluir, consideremos o Catecismo da Igreja Católica, n. 1090:


“Na Liturgia terrestre, antegozando, participamos (já) da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual, na qualidade de peregrinos, caminhamos. Lá, Cristo está sentado à direita de Deus, ministro do santuário e do tabernáculo verdadeiro; com toda a milícia do exército celestial, cantamos um hino de glória ao Senhor e, venerando a memória dos santos, esperamos fazer parte da sociedade deles; suspiramos pelo Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, até que ele, nossa vida, se manifeste e nós apareçamos com ele na glória.”


A dimensão escatológica da Liturgia diz continuamente aos celebrantes que a celebração jamais é uma atividade passiva, mas que sempre impulsiona a vida na direção do encontro com o Pai, onde Jesus preparou um lugar para nós (cf. Jo 14,2-3). Sobre este aspecto, o Missal propõe um “orate fratres” que resume a dimensão escatológica da Liturgia definindo-a como pausa restauradora: “orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na CAMINHADA rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.”  Somos celebrantes peregrinos que restauramos nossas forças celebrando a Liturgia.

Serginho Valle 
Outubro de 2025

 


11‏/10‏/2025

Liturgia e Peregrinação: celebrar o caminho que nos leva ao encontro com Deus


A primeira vez que ouvi falar sobre Liturgia e peregrinação foi durante uma aula de Exegese, lá pelo segundo ou terceiro ano do curso de Teologia. Estávamos mergulhados no estudo dos Livros Sapienciais, mais precisamente no Livro dos Salmos.

O professor era o pastor luterano Milton Schwantes, um estudioso que tinha o dom de aproximar a Bíblia da vida. Ele nos ajudava a perceber o que o salmista estava vivendo e, assim, trazia a experiência do texto para dentro da nossa própria história. Na prática, era como se o leitor se tornasse um “novo salmista”, em comunhão com aquele que um dia rezou e cantou as mesmas dores e alegrias relatadas no salmo.

No Salmo 121, o salmista, tomado de alegria, reza:

“Que alegria quando me disseram: vamos à casa do Senhor! Meus pés agora se detêm diante das tuas portas, ó Jerusalém!”

O salmo revela a alegria do peregrino que caminha com fé. Não é o entusiasmo de um turista religioso, mas a emoção de quem parte movido pelo desejo de se encontrar e fazer experiência de contato com o sagrado: viver o encontro com Deus, na companhia de outros, homens e mulheres da mesma idade, que partilham a mesma esperança.

Esta é uma experiência profundamente litúrgica que o peregrino experimenta quando celebra a Eucaristia, por exemplo, juntamente com outros peregrinos e peregrinas. O turista, no mesmo santuário, se distrai e a Missa se torna longa. O peregrino e a peregrina sentem a comunhão espiritual e o calor humano de todos que vivem a mesma alegria de estar perto de Deus: é a alegria de estar na casa do Senhor (Sl 121) e não o prazer de estar em um monumento turístico.


A esperança que sustenta cada passo

O peregrino carrega muito mais do que uma mochila. Ele leva sua história inteira: dores, perguntas, lembranças e, sobretudo, uma grande esperança — esperança de cura, de mudança, de respostas que só Deus pode oferecer. É toda essa motivação interior que dá sentido à caminhada, que se chama peregrinação, e mantém os olhos fixos na meta.

Há peregrinos e peregrinas que caminham para suplicar; outros, para agradecer. Mas todos partilham a mesma fé e esperança no mesmo caminho e na mesma caminhada: a certeza de que cada passo tem valor diante de Deus.

A fé do peregrino e da peregrina é visível no “pagamento da promessa” e no momento da celebração litúrgica. Padres que trabalham em santuários partilham que a confissão de um peregrino é diferente da confissão de quem, apenas, visita o santuário e “aproveita” para confessar. A experiência litúrgica do peregrino, no caso da confissão, é fortalecida pelo propósito de mudança de vida. Não apenas “aproveitar” o momento da visita ao santuário para a desobrigação de confessar-se. Em certo sentido, a experiência da peregrinação ajuda a levar a Liturgia a sério no que se refere ao compromisso.

A peregrinação contém três elementos fundamentais:

  • o risco, porque o peregrino deixa a segurança do conhecido para enfrentar o incerto;
  • a fadiga, o esforço real de caminhar, sentir o peso da mochila, enfrentar o cansaço e, mesmo assim, saborear a paisagem e o silêncio;
  • a meta, que não é apenas um ponto no mapa, mas o sentido profundo de todo o percurso.

E é bonito perceber: mesmo quando a chegada acontece, a busca não termina, porque Deus sempre chama a ir mais além. Quando o cansaço é recompensado pela alegria da chegada — como canta o salmista do Salmo 121 — o peregrino se sente revigorado e, em seu coração, já nasce o desejo de refazer o caminho. Somos, afinal, homo viator, seres em constante travessia. Peregrinar é fazer conscientemente a experiência que somos viajantes espirituais — sempre em movimento, sempre com o coração voltado para o céu.

Este fato é conhecido de muitos peregrinos e peregrinas que fazem longas peregrinações, como o “Caminho da fé”, aqui no Brasil, ou o “Caminho de Santiago”, da França à Compostela, na Espanha. Depois de contar a experiência é comum ouvir deles: “se eu puder repetir, vou fazer novamente”. Um desses peregrinos, que conheci, me perguntava: por que a Missa na minha comunidade não é igual ao do santuário? Novamente, a Liturgia tem sentido quando nela se celebra intensamente a caminhada da vida nas estradas da história.

O turista apenas visita o santuário, o peregrino faz experiência de se encontrar com Deus no santuário. O turismo religioso não consegue oferecer a experiência do peregrino porque é marcado pela comodidade. A peregrinação não tem nada de cômodo, mas o esforço de caminhar e vencer o cansaço. O turismo religioso e o peregrino chegam ao mesmo destino, mas de modos diferentes, por isso a experiência de um é profunda e do outro é apenas fotográfica. O peregrino fala de uma experiência, o turista fala de uma lembrança.


O silêncio que acolhe e transforma

Quando o peregrino chega ao destino, experimenta uma sensação única: a de estar em um lugar sagrado. Não é apenas a beleza arquitetônica que impressiona, como acontece com o turista, mas a presença de Deus que percebe e sente. Santuários, igrejas, capelas de beira de estrada… o que os torna especiais é a experiência viva do sagrado. É a experiência que marca a vida e não apenas um registro fotográfico.

E então, vem o silêncio — um silêncio diferente, cheio de significado. É o silêncio que acolhe e cura, que ajuda a fazer as pazes com o passado, a encontrar equilíbrio no presente e a sonhar um futuro mais leve. Nesse silêncio, o peregrino descobre que a viagem não foi apenas geográfica, mas também interior. Eis outra grande diferença entre o peregrino e o turista religioso. O peregrino descansa seu cansaço na paz do seu coração. Essa experiência — a peregrinação interior — está presente em inúmeros relatos de homens e mulheres que se puseram a caminho para fazer a experiência de peregrinos e peregrinas.

A peregrinação torna-se, no fundo, um convite à conversão: sair de si mesmo, abrir-se a Deus, caminhar fraternalmente com quem caminha lado a lado. Isso se torna mais forte no momento da celebração; é a experiência de celebrar com quem faz o mesmo caminho da vida comigo sentindo-se peregrino com o outro e como o outro.

Concluindo

Escrevi este artigo porque, recentemente, um amigo meu voltou a comentar, pela enésima vez, sua experiência de peregrino no “caminho da fé”, que sai de Minas Gerais e termina no Santuário de Nossa Aparecida. Contou do caminho e falou da celebração. Nunca mais esqueceu aquela Missa e a sua confissão. Partilhei com ele minhas peregrinações, especialmente uma que me marcou: a peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, na França. Ainda hoje, sinto o silêncio da gruta de Nossa Senhora e o terço que rezei sentado perto do rio que corta o espaço da construção do santuário.

Outro motivo é que ontem, 10 de outubro de 2025, vi várias reportagens e relatos em redes sociais de peregrinações de romeiros dirigindo-se para o Santuário de Aparecida. Por isso, este texto talvez seja um incentivo para você fazer a mesma experiência realizar uma peregrinação.

Serginho Valle
12 de outubro 2025
Data de peregrinação ao Santuário de Aparecida

 

04‏/10‏/2025

Dia e local do batizado


Toda celebração litúrgica tem relação direta com o Mistério Pascal de Jesus Cristo. A palavra “Mistério”, no contexto litúrgico, não tem o significado de “misterioso”, incompreensível, algo abstrato... mas refere-se a um acontecimento salvífico (uma intervenção, ou uma ação divina) que aconteceu na história. O nascimento de Jesus é um Mistério; é um acontecimento divino, manifestado na Encarnação e no seu nascimento da Virgem Maria, por exemplo. E, a palavra “pascal” é compreendida a partir da palavra hebraica “pessah”, que significa passagem. Assim, Mistério Pascal é um acontecimento histórico — que aconteceu na história humana — da passagem divina em algum momento da história humana.

 

A data (dia) do batizado

A Igreja considera que o ingresso no Mistério Pascal de Jesus Cristo realize-se solenemente em uma data especial: o Domingo.

 

A escolha do Domingo como dia do batizado tem relação com o Mistério Pascal de Jesus Cristo, fazendo com que o Batismo seja celebrado em sintonia com o grande mistério da Ressurreição de Jesus Cristo. Por isso, a Igreja orienta que, sempre que possível, os Batismos sejam realizados nos Domingos ou durante a Vigília Pascal, quando se celebra a Páscoa (passagem) de Cristo através da morte com a vitória final na sua Ressurreição.

 

Esse detalhe, que parece apenas uma escolha de data, na verdade está imbuído de um profundo significado teológico: o Batismo como mergulho no Mistério Pascal de Jesus Cristo. Quem é batizado, no dia que se celebra a Páscoa de Jesus Cristo, faz sua passagem pela Ressurreição de Jesus. Isto é, simbolicamente, representado pelo mergulho na água. É o rito e a celebração do renascimento para uma vida nova em Cristo.

 

Talvez você esteja se perguntando: Mas por que tanta preocupação com a data do Batismo? A resposta é simples e, ao mesmo tempo, profunda: a Liturgia é feita de sinais. O dia do Batismo é um sinal temporal, ligado à Ressurreição de Jesus Cristo, na qual o batizado (a pessoa batizada) é mergulhado no Mistério Pascal de Jesus.

 

O local do batizado

Outro elemento que, pela força do hábito, perdeu a força do significado, é a escolha do local: a igreja paroquial. No dia do batizado, toda a família, juntamente com a comunidade, se dirige à igreja paroquial para acompanhar a celebração do Batismo de mais um membro da comunidade.

 

Isso é significativo. Se antes, eu falava de um sinal temporal (dia), agora estou falando de um sinal espacial; é o local visível onde todos nós, sem distinção, nascemos da mesma fonte batismal. Essa fonte batismal encontra-se na igreja paroquial e, por esse motivo, também, a fonte batismal deve ser visível na igreja paroquial.

 

Por isso, a Igreja pede que o Batismo aconteça, sempre que possível, na igreja da comunidade, na fonte batismal, e de preferência em celebrações comunitárias. Não se trata apenas de uma questão de organização prática. É uma escolha pastoral que evita exclusões sociais e reforça o sentido de que todos, ricos e pobres, nascem da mesma fonte. Esta torna-se um sinal de fraternidade na mãe Igreja.

 

Essa orientação pastoral é muito importante para evitar que o Batismo se transforme em um evento privado, realizado em chácaras, salões ou locais reservados apenas para familiares que, entre possíveis motivos, consegue pagar um local especial e, desse modo, se distancia da comunidade, apresentando-se como alguém especial na comunidade. O Batismo é uma celebração da Igreja, e cada criança batizada, rica ou pobre, representa a alegria de toda a comunidade. Da mesma forma, quem é batizado também é acolhido por toda a comunidade, acolhida por ricos e pobres.

 

Concluindo

Se você quiser entender melhor o sentido de cada um desses aspectos — o dia, o local e a forma comunitária da celebração —, preparei uma série de vídeos especiais sobre o Batismo. São conteúdos que explicam em linguagem pastoral, de forma simples e acessível, o porquê de cada gesto do Batismo católico. Eu gravei vários vídeos sobre o Batismo explicando os ritos e seus significados. Para acessar a playlist sobre o Batismo basta clicar neste link: https://www.youtube.com/playlist?list=PL0h4xujwJqhmKKT4lcxrOwRtx2rfN5iro 

 

É sempre importante considerar que o Batismo é uma experiência de fé que envolve a comunidade inteira e celebra a vida nova em Cristo! O Batismo não é um ato isolado, é o início de uma caminhada na fé, que continua com a participação na vida da Igreja, que se prolonga com o acompanhamento espiritual e na educação cristã das crianças através da catequese e da participação nos demais Sacramentos.

Serginho Valle

Agosto 2025

 

Playlist BATISMO –

https://www.youtube.com/playlist?list=PL0h4xujwJqhmKKT4lcxrOwRtx2rfN5iro