4 de dez. de 2015

Oblatas - oferendas

Oblatas, palavra de origem latina “oblatus” que, por sua vez, é o particípio passado do verbo “oferre”, que significa “oferecer, apresentar”. Na origem da palavra “oblata”, que no contexto se entende também a oferta ou a oblação, encontra-se o gesto oferente (ou oferecedor) de apresentar a oferenda.
Na Liturgia Eucarística, as oblatas, que em português se traduz como “oferendas” são o pão e o vinho, apresentados no início da Liturgia Eucaristica (IGMR 73), levadas ao Presidente da celebração, no rito da procissão das oferendas.
A mesma IGMR 73 lembra que, antigamente, as oferendas eram trazidas de casa e ofertadas à Igreja no momento da preparação das oferendas. Quem presidia escolhia a oferenda mais apresentável para ser consagrada. As oferendas que sobravam (pão, vinho e outros gêneros alimentares) eram distribuídas entre os pobres. Hoje, este gesto é feito pela coleta de dinheiro ou de outras ofertas.
No rito da preparação das oferendas, o padre as prepara com fórmulas de bênçãos, com a incensação e o convite aos celebrantes para que intercedam a Deus o acolhimento das oferendas da Igreja. A oferenda é concluída com a oração sobre as oferendas, que em latim se chama em latim, “super oblata”.


Orientação da Instrução Geral do Missal Romano – n. 73
Primeiramente prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística, colocando-se nele o corporal, o purificatório, o missal e o cálice, a não ser que se prepare na credência.
            A seguir, trazem-se as oferendas. É louvável que os fiéis apresentem o pão e o vinho que o sacerdote ou o diácono recebem em lugar adequado para serem levados ao altar. Embora os fiéis já não tragam de casa, como outrora, o pão e o vinho destinados à liturgia, o rito de levá-los ao altar conserva a mesma força e significado espiritual.
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