9 de dez. de 2016

Arranjos florais, enfeites, símbolos e sinais

Arranjos florais, enfeites, símbolos e sinais são os elementos com os quais o ministério da ornamentação litúrgica se ocupa em diferentes celebrações. Por isso, é bom que os membros do ministério da ornamentação conheçam as diferenças para usá-los de modo eficaz na comunicação litúrgica e celebrativa. Cada um desses elementos terá oportunamente um desdobramento maior. Neste momento, a finalidade é chamar atenção para as diferenças gerais que existem entre eles.

Arranjos florais  
Os arranjos florais se caracterizam pela simbologia. São diferentes de um simples vaso com flores para enfeitar a igreja, pois têm uma proposta de ser mensagem simbólica formada pela composição floral. Isto significa a capacidade de saber escolher as flores, o modo de compô-las (arranjá-las) para favorecer a comunicação litúrgica em cada celebração particular. Neste caso, o arranjo não tem como fim ser uma obra estética para ser simplesmente admirada, mas uma composição floral para favorecer a mensagem celebrativa de uma celebração. O membro do ministério da ornamentação é alguém que, para bem realizar o seu trabalho, precisa ser parte integrante da Equipe de Celebração, uma vez que colaborará, com seu arranjo floral, na mensagem celebrativa de cada Domingo.

Enfeites na celebração 
Os enfeites, por sua vez, são contextualizados no tempo litúrgico, na festa ou solenidade que se celebra. Assim, no tempo natalino, os enfeites fazem referência ao Natal, como fitas vermelhas, bolas de pinheiro e outros adereços. No tempo da Páscoa, os enfeites são protagonizados por cores brancas e assim para cada Tempo Litúrgico.  Trata-se, portanto, de uma expressão do contexto, do clima celebrativo, no qual a celebração acontece. Neste caso, os enfeites, na celebração litúrgica, estão em nível de sinal, de indicação contextual do clima de cada celebração. 

Simbologia litúrgica 
Outra função do ministério da ornamentação é lidar com a simbologia litúrgica. Neste primeiro contato com as atividades do ministério da ornamentação, vamos destacar  duas atividades. A primeira diz respeito à valorização da simbologia litúrgica e celebrativa sempre presente. Considera-se neste aspecto o respeito especial pelo altar e pelo ambão. O membro do ministério da ornamentação deverá ter consciência que não se pode invadir tais espaços e muito menos anulá-los. O outro aspecto trata da criação de símbolos para celebrações especificas. Aqui se faz necessário o cuidado de não se cair na “simbolomania”, com a necessidade de se criar um símbolo para cada Missa, um símbolo diferente para cada celebração.

Sinais 
Por fim, os sinais também fazem parte da atividade do ministério da ornamentação. Pelos sinais demonstra-se o cuidado o zelo para com a celebração. Assim, por exemplo, uma toalha limpa sobre o altar é sinal de cuidado e atenção para com a Eucaristia. Um cálice bonito sinaliza respeito e o zelo para com a Eucaristia. Os sinais compreendem também a limpeza do local celebrativo... tudo aquilo, enfim, que sinaliza cuidado, zelo e carinho para com a celebração Eucarística.
Serginho Valle
2016




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