Alfa é a primeira letra do alfabeto grego
e ômega, a última letra. No início da Vigília Pascal, que é o centro do Ano
Litúrgico, o padre desenha um alfa e um ômega no Círio Pascal dizendo: “Cristo
ontem e hoje, princípio e fim de todas as coisas, alfa e ômega. A ele o tempo e
a eternidade, a glória e o poder pelos séculos sem fim. Amém!” O fundamento
bíblico encontra-se no livro do Apocalipse de São João: Ap 1,8.
Alfa e ômega são sinais cristãos, usados
desde longa data, a partir do século II, com certeza, para simbolizar que toda
a obra de Deus tem em Jesus Cristo o seu centro. Ele é a primeira Palavra de
Deus criador, por meio do qual tudo foi feito e sem essa palavra nada existe (Cl
1,16) e será a última, a Palavra decisiva. Ele é a Palavra fundamental em todas
as celebrações litúrgicas. Filho de Deus e filho dos homens, Jesus é a primeira
Palavra que sela a nova e definitiva Aliança entre Deus e os homens, o mediador
de tudo que oferecemos ao Pai em nossas celebrações litúrgicas. Por isso, ele é
o alfa e o ômega; o início e o fim.
Na Liturgia, o rito mosarabe faz uso frequente
dos nomes Alfa e Ômega nos formulários de suas orações.
(SV)
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