Uma vez proclamada Rainha do
Céu e da Terra, introduziu-se na Igreja o costume de celebrar um rito de
coroação de Nossa Senhora, no final do século XVI. Segundo algumas fontes, a
iniciativa foi do Frade Jerônimo Paolucci de Calboli, que viveu entre os anos
1552-1620. Atualmente, a Coroação de Nossa Senhora conta com um Ritual Próprio.
Em decorrência desta prática devocional, a Igreja instituiu uma memória
litúrgica dedicada à realeza de Maria, invocada desde os Congressos Marianos de
Lion (1900) e Einsiedeln (1906). O pedido se tornou mais forte depois da
instituição da Solenidade de Cristo Rei (1925). A memória litúrgica de Nossa
Senhora Rainha, que celebramos no dia 22 de agosto, foi instituída pelo Papa
Pio XII em 1955. Inicialmente, esta memória era celebrada no dia 31 de maio,
depois foi transferida para 22 de agosto, como dito, 8 dias depois da Assunção
de Nossa Senhora.
A
data de 22 de agosto procura manter uma ligação próxima com a Assunção de Nossa
Senhora. Na Assunção contemplamos o ingresso da Virgem Maria, em corpo e alma,
no céu e, logo em seguida celebra-se sua coração, na realeza celeste.
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