14 de ago. de 2015

Basílica de São João do Latrão, a mãe de todas as igrejas

Mãe e cabeça de todas as igrejas, sede da Cátedra de Pedro e Bispo de Roma, São João do Latrão é a basílica mais antiga do Ocidente e, até o final do século XIV, foi residência pontifícia.

Suas origens se afundam em lendas. Conta-se que suas estruturas estão sobre as ruínas da Vila dos Latrões, mas é certo que foi o Imperador Constantino, de 313 a 318, que a construiu como lugar livre para o culto cristão, no ano de 313.

Foi dedicada, inicialmente, ao Santíssimo Salvador, depois, a pedido do Papa Gregório I, recebeu também o patronato dos santos João Batista e Evangelista.

A Basílica lateranense, como também é conhecida, enquanto catedral de Roma, conserva a cátedra episcopal, um dos símbolos do Ministério Petrino. Em outras palavras, a Catedral do Latrão é a catedral da cidade de Roma, a catedral da Diocese de Roma, a catedral do Bispo de Roma, que é o Papa.

Na Basílica do Latrão foram celebrados quatro Concílios Ecumênicos, foi nesta Basílica, que o Papa Bonifácio VIII proclamou o Ano Santo de 1300. A Cátedra que está atualmente na Basílica data do ano de 1300 e foi construída no Pontificado do Papa Nicolau IV.

Muitas vezes destruída e reedificada, a Basílica lateranense tem sua arquitetura definitiva em 1649, graças ao gênio do arquiteto Borromini, a pedido do Papa Inocêncio X.

Das cinco naves, aquela central lembra a História da Salvação representada em esculturas, alto-relevos e pinturas com temas do Antigo e do Novo Testamento. Acrescente-se ao temário da História da Salvação as estátuas dos Apóstolos e as representações de doze profetas. São onze estátuas de Apóstolos, porque falta o Apóstolo Matias, mas está presente o Apóstolo Paulo.

Os afrescos nas paredes contam a história da Basílica. O altar papal, sob o majestoso baldaquino em estilo gótico, foi construído no século XIV, no Pontificado de Urbano V. Na abside, o mosaico é uma cópia feita no século XVIII, daquele mais antigo, construído no Pontificado de Nicolau IV, em 1200.

No centro da obra arquitetônica está a cruz gemada, feita de gemas (pedras preciosas). É a cruz que exprime a vitória da vida sobre a morte e as pedras preciosas significam a Ressurreição. A cruz gemada está sobreposta no busto do Redentor, circundado por uma corrente de anjos, protegido por uma mão (Deus Pai) e também pelo Espírito Santo. (SV)




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