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13 de abr. de 2016

Canto de entrada


A Missa Dominical, em especial, tem início com uma procissão acompanhada por um canto denominado “canto de entrada”. Toda a assembléia, de pé, é convidada a acompanhar a procissão inicial cantando.
            Os cantos que cantamos nas Missas são partes integrantes da celebração Eucarística.  Cada parte da Missa, portanto, exige um canto que seja de acordo com o momento celebrativo. Entendemos, pois, que o canto de entrada deve reunir características desse momento da Missa: ser um canto processional que conduz ou que acompanha a Igreja, presente na assembléia reunida, até o altar do Senhor. Em princípio não se trata de um canto de abertura da celebração, pois a abertura acontece com a procissão inicial, mas de acompanhamento da procissão inicial. Aponto três características do canto de entrada.
            Por ser o momento inicial, a primeira característica do canto de entrada é favorecer o clima que a celebração exige. No tempo de Natal, o canto de entrada criará um clima natalino, numa Missa de ação de graças, o canto de entrada será alegre; caso seja uma Missa exequial, terá o tom da esperança, por exemplo. É importante ter presente essa primeira característica da celebração, para que desde seu início esteja afinada com o clima celebrativo que envolverá os celebrantes no decorrer de toda a celebração. Nas celebrações dominicais do Tempo Comum, o canto de entrada pode ser escolhido a partir da Palavra, que poderá ser para um Domingo ou para vários Domingos. Quem ilumina a escolha do canto de entrada é a Palavra e não um tema, mesmo em tempos de Domingos temáticos.
            Outra característica do canto de entrada, como mencionado, vem do rito realizado; é um rito processional. Isto significa que a segunda característica do canto de entrada na Missa é ser processional, quer dizer, tem a finalidade de acompanhar a procissão inicial, a procissão de ingresso, que abre a celebração. É um canto que tem a duração da procissão de entrada. Não que seja pecado estender o canto de entrada cantando uma estrofe a mais, depois que o padre estiver na cadeira presidencial... mas não é necessário. Existem, contudo, algumas exceções que prolongam o canto de entrada, como por exemplo, quando houver o rito de incensação do altar. Neste caso, o canto de entrada continua sendo cantado até que o padre esteja na cadeira presidencial. Isto faz compreender que o canto de entrada pertence a um rito e o acompanha até que termine, com a posição do padre na cadeira presidencial para iniciar a Missa.
            Por fim, uma terceira característica. Uma vez que não é possível que todos os celebrantes tomem parte da procissão de entrada, como comentamos em recente artigo, a participação na canção é um modo simbólico dos celebrantes se fazerem caminhantes até o altar. A terceira característica, portanto, é que todos cantem o “canto de entrada”, nem que seja somente o refrão. Do ponto de vista celebrativo, o canto de entrada não é para ser ouvido, mas para ser um cantado por todos, estando todos de pé, símbolo de quem caminha. Em assim sendo, o ministério de música tem o dever pastoral de escolher uma canção conhecida para que toda a assembléia possa cantar.

Serginho Valle

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