A formação e a espiritualidade litúrgicas são os pilares da Pastoral Litúrgica Paroquial (PLP)

A paz do Senhor!

A finalidade deste espaço é oferecer material de formação litúrgica para quem atua em ministérios litúrgicos na comunidade paroquial. Seja muito bem-vindo e bem-vinda. Se quiser e puder deixar sua contribuição, agradeço muito. (Serginho Valle)
Tecnologia do Blogger.

Postagens recentes

Liturgia: Coração da Unidade Eclesial

  A primeira viagem apostólica do Papa Leão XIV à Turquia , no final de novembro de 2025, foi avaliada como um gesto significativo em favor ...

Pesquise aqui

Total de visualizações

Pesquisar neste blog

Home Ads

Meu perfil

Minha foto
São José do Rio Preto, São Paulo, Brazil
Paz e bem! A celebração da Liturgia é uma arte e, como acontece no exercício de toda arte, só celebra bem quem bem conhece a linguagem da arte litúrgica celebrativa.

Serviço de Animação Litúrgica

Serviço de Animação Litúrgica
Para acessar as propostas celebrativas dominicais acesse: www.liturgia.pro.br

Facebook

Publicações recentes

JSON Variables

30 de abr. de 2016

Genuflexão e rezar ajoelhado


Dobrar os joelhos é um ato de adoração, realizado com o corpo, que expressa respeito e humildade profunda diante de Deus. De fato, só fazemos genuflexão diante de Deus e não diante do altar ou de imagens. Diferente do ajoelhar-se, que é uma posição estável, a genuflexão é um gesto pontual, realizada com a flexão do joelho. É feita pelo padre, na Missa, depois de cada uma das consagrações (Pão e Vinho) e antes da comunhão. Os fiéis manifestam pela genuflexão ou por outro gesto de adoração, o respeito para com a Eucaristia, diante do tabernáculo, onde se encontra o Santíssimo Sacramento.

A genuflexão com um único joelho foi introduzida no século VIII com muita relutância, pois se alegava que a mesma era equiparada ao gesto de desprezo que os soldados romanos faziam diante de Jesus, durante a flagelação.

Fora da Missa, a genuflexão simples, como é conhecida, é feita ao se passar diante do Santíssimo Sacramento, no tabernáculo, e em alguns momentos de celebrações solenes relacionadas ao mistério divino na vida humana, como acontece durante a recitação do Credo, no momento que se canta “et incarnatus est” (e se encarnou).

A Liturgia Oriental não faz genuflexão.

Na história
O gesto da genuflexão, no decorrer da história tem sido prescrito para ser feito com um único joelho ou com ambos os joelhos. Na antiguidade, a genuflexão se caracterizava como um gesto demorado, no qual o orante apoiava-se num joelho para rezar. Na Missa, por exemplo, acontecia como seguinte rito: o padre convidava para a oração dizendo: “oremus”, ao que o diácono indicava o gesto orante para os celebrantes dizendo: “flectamus genua” (dobremos o joelho (no singular). Depois de um breve momento de oração, o subdiácono convidava para levantar-se dizendo: “levate” (levantem-se). Este uso desapareceu da Liturgia da Missa, mas foi conservado na Sexta-feira Santa, acompanhando a Oração Universal dos Fiéis daquela celebração quando, depois de cada intenção, todos se ajoelham num só joelho para rezar em silêncio.

A genuflexão com ambos os joelhos, como gesto de adoração, foi introduzida para ser feita diante do Santíssimo Sacramento, quando este está exposto para adoração solene.

Rezar ajoelhado
A genuflexão com os dois joelhos — rezar ajoelhado — não fazia parte da maior parte do costume cristão de rezar, excetuando as orações penitenciais. O cristão sempre reza de pé, sinal de ressuscitado. Rezar ajoelhado, com ambos os joelhos, vem dos antigos ritos pertencentes ao catecumenato e ao rito da reconciliação dos penitentes que, em sinal de penitência e de súplica de perdão, coloca-se de joelhos para rezar, principalmente na Quaresma. Depois, este costume passou como uma posição natural de oração.

O costume de rezar de pé está presente nas antigas basílicas e igrejas que não tinham bancos e nem genuflexórios, pois todos participavam das celebrações ficando de pé. Alguns historiadores da Liturgia anotam que os bancos entraram nas igrejas a partir do século X.

As antigas orientações da Missa indicavam que os fiéis ficassem ajoelhados durante toda a celebração, exceto no Evangelho. A única exceção era para o Tempo Pascal, quando os cristãos não rezavam de joelhos, mas sempre de pé.

(SV)

0 Comentários:

Postar um comentário

Participe. Deixe seu comentário aqui.