É pela presença divina na Litrugia que somos convocados, na Liturgia e através
da Liturgia, a dar continuidade à mesma missão de Jesus Cristo. Dar
continuidade tendo o mesmo olhar de Jesus que, contemplando o tamanho da messe,
convida a Igreja a não deixar de interceder por mais operários, porque a messe
é grande e poucos são os operários (11DTC-A). É pelo acolhimento da missão
evangelizadora de atuar na messe do Senhor que testemunhamos, no meio do mundo,
que somos o Povo Santo de Deus. Povo que não vive de uma ideologia ou de um
sonho, mas que é chamado a se empenhar a favor do projeto divino. Uma missão
que, reconhecidamente, não é fácil, a ponto de inspirar temor e medo a quem se
dispõe acolher o convite de Jesus.
Diante da possibilidade do medo, à medida que
se conhece a pedagogia litúrgica, entende-se que a Liturgia não celebra
ilusões; não esconde a agressividade do mundo, mas proclama pela Palavra que o
mundo promove provações. Por isso, traz para suas celebrações a necessidade de
crescer na confiança de quem conta com a presença divina no envio missionário e
evangelizador. A Liturgia evidencia que o segredo do evangelizador está em
confiar em Deus e não ter medo (12DTC-A). Não ter medo nem mesmo daqueles que
podem matar o corpo. Não ter medo, como diz Jeremias, do poder dos exércitos
que espalham mortes (1L do 12DTC-A). Ter confiança em todos os momentos, porque
quem participa do Mistério celebrativo, enche-se da força divina, é envolvido
pelo poder de Deus e é enviado a trabalhar na messe do Senhor.
Serginho Valle
2017
0 comentários:
Postar um comentário
Participe. Deixe seu comentário aqui.