A
Sexta-feira Santa é um dia litúrgico solene, no contexto da Páscoa anual, no
qual a Igreja celebra a oblação suprema do amor de Jesus ao Pai pela Salvação
da humanidade (Jo 13,1; 14,31). É o dia da Paixão e Morte de Jesus, que
entregando seu Espírito ao Pai (Jo 19,30) concede à sua Igreja o Espírito
Santo. É um dia de penitência e, em certo sentido, de luto. Um dia que a Igreja
convida seus filhos, filhas, homens e mulheres de boa vontade a contemplar a
grandeza da oblação da vida divina, em Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, a
exaltação da glória divina presente no supremo sacrifício oblativo de Jesus
Cristo (Jo 12,23-28).
A
Liturgia das Horas, na Sexta-feira Santa assume a característica de celebração
solene, com a mesma estrutura ritual da Missa: três leituras, das quais a
terceira é a Paixão do Senhor, segundo o evangelista João; a Oração Universal,
no lugar do sacrifício Eucarístico; a Adoração da Cruz e a Comunhão
Eucarística. Para dar mais ênfase ao Sacrifício do Calvário, oferecido por Jesus
Cristo uma vez para sempre (Hb 7,27), a Igreja faz memória na Sexta-feira Santa
do amor divino oferecido de modo extremado em favor dos homens e mulheres de
todos os tempos. A Comunhão é realizada com os pães (hóstias) consagrados na
Missa de Quinta-feira Santa — Missa in Coena Domini —, também conhecida como
Missa dos pré-santificados.
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