
Parece
verdade! Só que a Missa como festa tem outro significado e outra motivação. É a
festa da grande fraternidade e da grande comunhão. É o encontro com Deus e com
os irmãos para repartir o pão, o vinho, a vida. É uma festa onde sobra,
exagera-se, na comunhão e na partilha. É a festa da grande partilha. Um modo
gratuito de dividir o pão e o vinho, a paz, a oração, a alegria e,
principalmente, a vida. Na verdade, a festa da Missa proclama que repartir a
vida e fazer comunhão com Deus e com os irmãos é a grande festa do viver e do
sentido da vida.
Você
começa a entender essa festa quando sente a presença de Deus dividindo com você
e no meio da gente. “Ele está no meio de nós”, não é isso que aclamamos várias
vezes na Missa? É uma festa sentir Deus repartir sua Palavra, o pão, a paz e
serenidade durante aquele momento de celebração. É uma Páscoa; é Deus passando
no nosso meio e dividindo vida. Que festa! Que bela festa!
Tudo
bem, até posso aceitar sua contestação quando me diz que toda festa tem fartura
de comida e bebida. Concordo com você, mas em parte. Tem... e não tem... Se for
fartura de comer e beber à vontade, isso não tem. Mas se é fartura de pão e
vida para todo mundo, aí sim, a Missa é uma grande fartura. Distribui-se o pão
da vida para todos. Cada um tem um pedaço e Deus se faz todo inteiro em cada
um. É fartura de pão, de vida, da partilha. Que festa! Quando isso é aprendido
e colocado em prática no depois da Missa, então você entenderá que a Missa
transforma a vida comunitária numa grande festa de viver dignamente.
Serginho
Valle
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