6 de jan. de 2015

Cativar para Jesus

Catequese e celebrações que cativem para Jesus
Uma das finalidades da Liturgia e da catequese é cativar as pessoas para Jesus. Por isso, a mentalidade de catequese e se servir de celebrações como doutrinação deveria ser considerada ultrapassada. O cristianismo tem uma doutrina e é importante que seja conhecida das pessoas, mas o cristianismo é essencialmente um estilo de vida, cujo Mestre é Jesus. Viver como Jesus viveu e viver com a mentalidade do Evangelho. Essa é a proposta da catequese que é celebrada na Liturgia e pode ser a proposta da pedagogia Litúrgica, no decorrer do Ano Litúrgico, que se aprofunda na Catequese.


O termo ensinamento tem a ver com catequese. Jesus ensinava seus discípulos, conta o Evangelho; ensinava as multidões. Da etimologia da palavra catequese (fazer ecoar), Jesus fazia ecoar seus ensinamentos no coração do povo e de seus discípulos. Não doutrinava, mas plantava sementes de ensinamentos através das parábolas, histórias que ficam ecoando dentro do coração das pessoas. É a inspiração para catequeses e celebrações narrativas; uma linguagem que precisamos aprender para usá-la de modo mais eficaz.

A finalidade da Catequese e da Liturgia tem esta finalidade de cativar para Jesus com ensinamentos que ecoem dentro da vida da pessoa, seja do catequizando seja do celebrante. Catequeses e celebrações pouco cativantes não ecoam na vida das pessoas. Eis o desafio. Como cativar para Jesus na Catequese e na Liturgia.

3 de jan. de 2015

Fazendo memória




Exemplar do livro "História Sagrada" que ajudou a formar
e a conhecer a fé cristã de muita gente.

História Sagrada 

Estava lembrando do meu tempo de catecismo; era assim que a gente denominava a preparação para a Primeira Comunhão, na minha Paróquia  de São Luiz Gonzaga (Brusque - SC). Era um ano de catecismo e depois a Primeira Comunhão. Naquele tempo a Catequese tinha uma função específica e, praticamente, única: preparar para a Primeira Comunhão. Hoje, a Catequese é entendida de modo mais amplo, em função do discipulado, por exemplo. Mas, sobre isso, poderemos tratar mais adiante. 

Gostaria de lembrar um fato, na metodologia de minha catequista, Irmã Vera (das Irmãs da Divina Providência). No catecismo, ela ensinava as orações cristãs (Pai nosso, Credo, Ave Maria, Santo Anjo, Ato de Contrição e algumas orações de sua devoção pessoal) e, dedicava uma parte do "catecismo" para contar a "História Sagrada". Os do meu tempo devem lembrar do livrinho da História Sagrada; a Bíblia traduzida em formato de histórias. Encontrei uma foto do livrinho, acima. Hoje, refletindo e lendo sobre o assunto, percebe-se a necessidade da metodologia narrativa na catequese. 

Confesso que gostava demais de ouvir a "História Sagrada", como a criação do mundo, as epopeias de Moisés, os enfrentamentos de Elias, a vida dos profetas, especialmente Isaías e Jeremias. Depois, a história do nascimento de Jesus, a vinda dos Reis Magos, os milagres, a vida de São Paulo.... Quando comecei estudar exegese, como num passe de mágica, as mesmas cenas voltaram à minha lembrança. Lá foi plantada a semente para que eu começasse a gostar tanto de estudar a Bíblia. 

Estou em tempo de reflexão e, neste momento, me pergunto: será necessário rever a metodologia para que nossos catequizandos conheçam a História de nossa fé e de nossa religião? A metodologia das parábolas de Jesus é a mesma usada por Irmã Vera e pelos antigos catequistas contando a História Sagrada? Me ajudem a pensar melhor, por favor. 



Exemplar antigo da "História Sagrada" em espanhol. 
O nosso em Português, tinha uma capa bastante semelhante. 

2 de jan. de 2015

Liturgia e Catequese: pilares da comunidade

LITURGIA E CATEQUESE
Liturgia e Catequese são dois pilares da Igreja, especialmente presentes e necessários em nossas comunidades. Sendo pilares, têm a função de sustentar a atividade evangelizadora da Igreja, cada uma dentro daquilo que lhe é específico. A Liturgia com sua linguagem e sua pedagogia próprias e a catequese, igualmente, com sua pedagogia e linguagem próprias.

Quando este diálogo acontece, toda a comunidade se sente beneficiada, porque a celebração se torna mais conscientemente parcipada e os encontros catequéticos não se resumem em "aulas" ou doutrinação. Infelizmente,  venho notando, que algumas comunidades encontram dificuldades de manter o diálogo entre Liturgia e Catequese. Quando isso acontece, a Liturgia pode se tornar menos participativa, porque nem sempre bem compreendida e, a catequese, mesmo sendo criativa, acaba perdendo sua dimensão celebrativa.

Este é um tema, de LITURGIA E CATQUESE, que gostaria de partilhar com você.
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