30 de dez. de 2015

Celebrações de fim de ano

As celebrações de fim de ano pode se tornar pesadas devido o leque de temas e enfoques que temos no fim de um ano civil e início do outro. Eis a lista: Maria Mãe de Deus, fim do ano, início do ano novo, dia paz.

         Como conciliar tudo isso dentro da celebração litúrgica? Dando preferência ao centro da celebração, que é a Solenidade de Maria, Mãe de Deus. Uma celebração que se caracteriza como ação de graças pelo mistério da encarnação e da geração do Filho de Deus pela Virgem Maria. Este é o motivo central da teologia celebrativa desta data de 1º de janeiro. Os demais temas poderão entrar em diferentes momentos da celebração, ou como motivações, ou como preces ou como propostas de vida para o ano novo que se inicia.
            Além do mais, as leituras também oferecem oportunidade de recordar estas várias datas. A primeira leitura e o salmo responsorial, por exemplo, refletem sobre a bênção à humanidade que, no contexto celebrativo, refere-se ao nascimento de Jesus Cristo. No tema de início de ano, poderá ser como um desejo que a Liturgia faz a todas as pessoas: que sejam abençoadas por Deus e sejam abençoadas com a presença divina em suas vidas.
            Creio que o melhor modo de resumir tudo isso é a mensagem que está no evangelho: “encontrarão um menino envolvido em faixas”. Na simplicidade de um presépio, ali está a bênção de Deus para a humanidade; ali está o caminho para a vida que se iniciará com o novo ano; ali está a nossa salvação. No início deste novo ano, basta mostrar Jesus e pedir que todos saibam ver na simplicidade dos acontecimentos da vida a presença de Deus e de sua misericórdia agindo entre nós. 
            Feliz ano novo!

Serginho Valle



No final deste ano de 2015, quero agradecer a todos que me acompanharam no blogue e em outros meios das redes sociais e desejar um feliz e abençoado 2016.

Lembro ainda que estarei entrando em férias, no início de janeiro, por isso minhas publicações serão reduzidas e dependentes das condições tecnológicas de onde passarei as férias.


23 de dez. de 2015

Nós vimos a sua glória!

O Natal é, acima de tudo, uma acontecimento salvífico e é isso que celebramos em nossas liturgias Natalinas. Na realidade, todos nós vamos à igreja e, na assembléia litúrgica fazemos ação de graças porque “nós vimos a sua glória”. A Liturgia do Natal, portanto, é uma grande ação de graças que elevamos ao Pai, que nos concedeu a graça de “ver a sua glória divina com os nossos olhos”.
            A Liturgia da Missa do dia, que celebramos em 25 de dezembro, proclama na assembléia litúrgica o Prólogo do Evangelho de São João. É um texto que exige atenção para ser bem refletir e meditado na celebração do Natal, dada à sua densidade teológica e o profundo mistério narrado por João. Cada palavra e frase tem um significado cristológico e uma relação com outras passagens da Sagrada Escritura.
            Por que a Liturgia faz isso, no dia do Natal? Para mostrar a todos os celebrantes a grandeza do mistério que celebramos neste dia. Procure compreender o que significa “o Verbo (a Palavra de Deus) se fez carne”. Existe uma distância enorme entre a Palavra de Deus (Dabar) que habita nas alturas e a “carne” (o corpo) da pessoa humana. É a distância entre criador e criatura. E, no entanto o criador assume a condição de criatura. Por isso, a Liturgia faz ação de graças no Natal pela Palavra que se tornou gente.
            Outra parte diz: “veio habitar entre nós”. Por que Deus deixaria sua habitação divina para morar em nosso meio? Por causa do amor e porque quer a nossa salvação. Ele precisava fazer-se um de nós para que nós, através de sua morte e ressurreição, readquiríssemos a vida divina. Na Missa do Dia, a Igreja intercede a Deus que todos os celebrantes possam ter na sua natureza humana a vida divina. É a divinização do homem. Mais um motivo de ação de graças.
            João, no seu Evangelho não narra a transfiguração de Jesus. Por que? Porque na simplicidade do presépio, na ternura do recém nascido nós vemos a glória a Deus. Quem crê, pára diante do presépio e, na contemplação própria daqueles que são capazes de ver a beleza da vida nas coisas pequenas e simples, pode dizer: “nós contemplamos a glória de Deus”. Está ali, naquela criança recém nascida.
            A bem da verdade, a Liturgia Natalina se reveste de alegria, de festa, de luz — e precisa que seja feito deste modo — porque a glória de Deus está entre nós e podemos contemplá-la com nossos olhos.
Este foi o modo mais original de desejar feliz Natal ao mundo: nascendo como criança e permitindo-nos contemplar a glória de Deus.
Só mesmo Deus para agir desse modo ao dizer a toda à humanidade: Feliz Natal!

Feliz Natal!
Serginho Valle
:

18 de dez. de 2015

Magnificat

Primeira palavra do cântico de ação de graças cantado por Maria, no momento da visita de sua prima Santa Isabel (Lc 1,46-55). O texto do Magnificat é um resumo perfeito da espiritualidade dos salmos, inspirado nos pobres, isto é, naqueles que se colocam totalmente aos cuidados de Deus e têm em Deus a única segurança de suas vidas.
            Magnificat representa também a fonte espiritual de Maria, Mãe de Jesus, que viveu em humilde disposição, colocando-se totalmente a serviço de Deus. O canto Magnificat é o reconhecimento de que Deus realizou maravilhas em sua vida.
            Na Liturgia, o Magnificat é cantado todos os dias pela Igreja, na celebração das Vésperas, durante a Liturgia das Horas, reconhecendo que Deus guia a Igreja e nela realiza maravilhas. Em todos os finais de dia, portanto, a Igreja canta o Magnificat para entoar um canto de ação de graças por aquilo que Deus fez em seu favor no decorrer daquele dia. Deste modo, a Igreja assume também como seu o cântico de Maria, reconhecendo em Maria a primeira cristã, membro do corpo eclesial, que participa da glória divina.
            O costume de cantar o Magnificat na Liturgia das Vésperas, dizem os estudiosos, foi iniciado na Idade Média. Também a Liturgia da Igreja anglicana canta o Magnificat na sua celebração vesperal.
Nas celebrações solenes das Vésperas, o Magnificat é cantado ou proclamado de pé e, o altar é incensando durante o canto do Magnificat. Antes de iniciar o canto do Magnificat, por se tratar de um cântico evangélico, os celebrantes fazem o Sinal da Cruz. 
 

Duas citações do Magnificat na Instrução Geral da Liturgia das Horas – IGLH

IGLH 50: — Magnificat é um hino de louvor da Igreja
Em seguida, diz-se solenemente, com sua antífona, o cântico evangélico, a saber: para as Laudes, o cântico de Zacarias (Benedictus); e para as Vésperas, o cântico da Virgem Maria (Magnificat). Esses cânticos, ratificados pelo costume secular e popular da Igreja Romana, expressam louvor e ação de graças pela Redenção. As antífonas do Benedictus e de Magnificat é indicada conforme o dia, o tempo ou a festa.

IGLH 266: — Iniciar o Magnificat com o Sinal da Cruz
Todos fazem o sinal da cruz, da fronte ao peito e do ombro esquerdo ao direito:
a) no princípio das Horas, quando se diz: Vinde, ó Deus, em meu auxílio;
b) no início dos cânticos evangélicos, Benedictus, Magnificat, Nunc dimíttis.

(SV)

16 de dez. de 2015

Missa é festa! - Que festa!?!

Tenho certeza que você já ouviu, quem sabe leu em algum livro ou revista que a Missa é uma festa. Quem falou assim estava certo. Certissimo. É verdade que a gente quase não vê sinais de festa na Missa, ao menos do jeito que nós brasileiros entendemos festa. Tem cantos, ornamentos, às vezes se bate palmas, uma que outra vez acontece uma coreografia ou dança... e termina por ai. Alguém já me disse que Missa é uma festa “séria”, sem riso nem alegria, com pouco pão e sem bebida para os celebrantes.
            Parece verdade! Só que a Missa como festa tem outro significado e outra motivação. É a festa da grande fraternidade e da grande comunhão. É o encontro com Deus e com os irmãos para repartir o pão, o vinho, a vida. É uma festa onde sobra, exagera-se, na comunhão e na partilha. É a festa da grande partilha. Um modo gratuito de dividir o pão e o vinho, a paz, a oração, a alegria e, principalmente, a vida. Na verdade, a festa da Missa proclama que repartir a vida e fazer comunhão com Deus e com os irmãos é a grande festa do viver e do sentido da vida.
            Você começa a entender essa festa quando sente a presença de Deus dividindo com você e no meio da gente. “Ele está no meio de nós”, não é isso que aclamamos várias vezes na Missa? É uma festa sentir Deus repartir sua Palavra, o pão, a paz e serenidade durante aquele momento de celebração. É uma Páscoa; é Deus passando no nosso meio e dividindo vida. Que festa! Que bela festa!
            Tudo bem, até posso aceitar sua contestação quando me diz que toda festa tem fartura de comida e bebida. Concordo com você, mas em parte. Tem... e não tem... Se for fartura de comer e beber à vontade, isso não tem. Mas se é fartura de pão e vida para todo mundo, aí sim, a Missa é uma grande fartura. Distribui-se o pão da vida para todos. Cada um tem um pedaço e Deus se faz todo inteiro em cada um. É fartura de pão, de vida, da partilha. Que festa! Quando isso é aprendido e colocado em prática no depois da Missa, então você entenderá que a Missa transforma a vida comunitária numa grande festa de viver dignamente.
Serginho Valle

11 de dez. de 2015

Um modo de participação ativa



Existem vários modos de participar ativamente da celebração. Um deles é tomando parte das respostas e das orações, como orienta a IGMR 34:

Sendo a celebração da Missa, por sua natureza, de índole “comunitária, assumem grande importância os diálogos entre o sacerdote e os fiéis reunidos, bem como as aclamações, pois não constituem apenas sinais externos da celebração comum, mas promovem e realizam a comunhão entre o sacerdote e o povo. (IGMR 34).

A participação nas orações e nos diálogos rituais, tomando parte das respostas, é de suma importância para que a celebração possa acontecer de modo vivo e em condições de envolver a todos. Mas, trata-se de um modo de participação, porque existem outros, como por exemplo, o cantar, as posições corporais, o silenciar...
Este tipo de participação, nas respostas e orações, é denominada de “participação ativa”, porque empenha os celebrantes a tomarem parte da celebração ativamente. Esta participação tem ainda outro aspecto que merece atenção. No tempo que a Missa era em Latim, pelo fato de não se compreender o que se dizia, muitas pessoas rezavam o terço ou faziam novenas no decorrer da celebração. Trata-se de uma prática que, hoje, no modo celebrativo como acontece a Missa, perdeu seu sentido, uma vez que todos compreendem e conhecem as respostas celebrativas. Hora da Missa não é hora de rezar o terço ou de fazer outras devoções. Na hora da Missa todo são chamados a se ocuparem unicamente com a celebração Eucarística, seja nesta participação ativa das respostas e orações, seja em outras formas participativas.
Serginho Valle






9 de dez. de 2015

Assistir Missa?

Tem gente que não muda mesmo! Já faz tempo, mais de 50 anos, que não se usa “assistir Missa”, mas alguns insistem ou por hábito ou, talvez, por não entender que a Liturgia mudou, em falar que vão assistir Missa. Lá vão eles para a Missa como se fossem a um teatro para ver o padre rezando na frente deles. Ou, como me dizia um jovem: “para ver o padre rezar pela gente”.
Talvez você não lembre, mas há alguns anos atrás, de fato, a Missa era celebrada de modo a favorecer a assistência. Não que se parecesse com teatro, em absoluto, mas era feita de tal forma que quem estivesse na igreja, em duas palavras, assistia o padre e ouvia o coral. O padre ficava na frente do povo, sem olhar para o povo, porque estava voltado para o altar e fazia as suas orações em latim, ajudado por um ou dois coroinhas. O coral? Sim, sempre tinha um coral que cantava a mais vozes e que, naqueles tempos, encatava com a bela música litúrgica. Alguns, não generalizemos, não eram lá aquelas coisas. Neste caso, assistia-se a Missa enquanto o ouvido sofria com as desafinações.
            Hoje mudou. Você não vai à igreja para assistir o padre celebrar a Missa. Você vai para participar da Missa. Por isso, se alguém disser “assistir Missa já era”, ele está certo. Passou esse tempo. Hoje se diz: “participar da Missa.” Mas, gostaria de fazer uma ressalva: a assistência como forma de participação.

Assistir também pode ser uma forma de participar
A assistência é uma foma participação, repito. Considere, por exemplo, a assistência de um esporte: quando se entendo o que acontece no campo de jogo acontece a vibração e a particiação; quando não se entende, acontece a indiferença. Alguém como eu, que gosta de futebol, vibra assistindo a uma partida de futebol, mas se torna totalmente indiferente diante de uma partida de, por exemplo, rugby, porque não vê graça nenhuma naquele jogo. É um jogo que nada provoca em mim. Por isso, podemos considerar que existe “participações ativas” e “presenças indiferentes” numa celebração. É sobre esta presença indiferente que me refiro aqui. Isto pode ser experimentado também no teatro, no cinema. Um bom filme é assistido com a participação emocional e, não poucas vezes com expressões físicas, como o choro, o riso, o suor frio (filmes de terror). Existe, portanto, uma assistência que é participativa e uma assistência que impede a participação pela indiferença.
Isto tem um peso em toda a celebração, mas consideremos o exemplo das homilias. O ouvir a homilia é uma forma de assistência participativa. Quando a sua assitência agrada, existe uma participação silenciosa, que toca a vida do ouvinte. Quando a homilia desagrada, torna-se uma assistência desinteressante, e o ouvinte torna-se indiferente, ou seja, nega algum tipo de participação e se desliga do que o padre está falando.  

O que é participar de uma celebração litúrgica?
            Tanto na Liturgia da Missa de ontem, como na de hoje, há uma participação que sempre existiu: a participação na Salvação divina. É fácil entender. Participar significa “tomar parte” em alguma coisa. Então, pense comigo. A celebração da Missa é a celebração da Páscoa de Jesus Cristo, a celebração da Salvação de Deus. A conclusão é simples: você participando da Missa “toma parte” na Salvação de Deus, toma parte no Mistério Pascal de Cristo. Esta é a participação mais importante, que faz com que os celebrantes tomem parte, se sintam envolvidos e tocados pela Salvação divina, celebrada na Eucaristia.
            Tem também um outro modo de participação, que denominamos de “participação ativa”. Antigamente, a comunicação na Missa favorecia, na maior parte das vezes, uma participação que podemos denminar de passiva, através da assistência. Hoje a Liturgia exige mais. Pede atividade na celebração: estar presente, rezar em voz alta, cantar, fazer gestos, procissões, bater palmas, fazer silêncio... são modos e expressões de participação ativa.
Serginho Valle

4 de dez. de 2015

Oblatas - oferendas

Oblatas, palavra de origem latina “oblatus” que, por sua vez, é o particípio passado do verbo “oferre”, que significa “oferecer, apresentar”. Na origem da palavra “oblata”, que no contexto se entende também a oferta ou a oblação, encontra-se o gesto oferente (ou oferecedor) de apresentar a oferenda.
Na Liturgia Eucarística, as oblatas, que em português se traduz como “oferendas” são o pão e o vinho, apresentados no início da Liturgia Eucaristica (IGMR 73), levadas ao Presidente da celebração, no rito da procissão das oferendas.
A mesma IGMR 73 lembra que, antigamente, as oferendas eram trazidas de casa e ofertadas à Igreja no momento da preparação das oferendas. Quem presidia escolhia a oferenda mais apresentável para ser consagrada. As oferendas que sobravam (pão, vinho e outros gêneros alimentares) eram distribuídas entre os pobres. Hoje, este gesto é feito pela coleta de dinheiro ou de outras ofertas.
No rito da preparação das oferendas, o padre as prepara com fórmulas de bênçãos, com a incensação e o convite aos celebrantes para que intercedam a Deus o acolhimento das oferendas da Igreja. A oferenda é concluída com a oração sobre as oferendas, que em latim se chama em latim, “super oblata”.


Orientação da Instrução Geral do Missal Romano – n. 73
Primeiramente prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística, colocando-se nele o corporal, o purificatório, o missal e o cálice, a não ser que se prepare na credência.
            A seguir, trazem-se as oferendas. É louvável que os fiéis apresentem o pão e o vinho que o sacerdote ou o diácono recebem em lugar adequado para serem levados ao altar. Embora os fiéis já não tragam de casa, como outrora, o pão e o vinho destinados à liturgia, o rito de levá-los ao altar conserva a mesma força e significado espiritual.

2 de dez. de 2015

A Missa é minha, eu paguei!

É briga antiga. Mal e mal termina a missa, e tem alguém na sacristia esperando pelo padre para tirar satisfação. “Pagou a missa” e quer saber porque o padre não a mencionou na intenção. Vira campo de batalha se o padre incluir outra intenção junto com a do “comprador” da missa. Já vi gente ameaçando colocar a paróquia no Procom.
            Para início de conversa, é preciso dizer que a Missa é de todos, de toda a Igreja, de toda a comunidade celebrante. Por isso, não tem sentido dizer que se “compra a missa”, ou, como falaram a um padre, amigo meu: “queremos alugar o senhor para rezar uma missa”.
            Depois, você precisa considerar o que significa e qual o sentido da intenção da missa.  Alguém que procura o padre, ou responsável, para marcar uma intenção de missa, está fazendo um pedido, não uma compra. Está pedindo que toda a comunidade reze com ele, ofereça com ele a missa; pela sua intenção.
            Veja bem! Se você pedir para a missa ser celebrada na intenção de seu filho que aniversaria, na verdade, você está pedindo ao padre e a toda a comunidade para agradecer a Deus pelo aniversário de seu filho. Em algumas comunidades, antes da missa, — especialmente nas missas de dias de semanas — num gesto muito bonito, as pessoas vão dizendo em voz alta porque vieram celebrar: para agradecer uma graça, para pedir saúde, por um parente falecido... E toda a comunidade reza, celebra a missa rezando nas intenções anunciadas. Mas a missa continua a ser de todos, nunca de uma única pessoa.
            A idéia de comprar a missa existe porque temos a prática de dar uma contribuição pela celebração. Esta contribuição chama-se “espórtula”, ou oferta, que na prática é um gesto concreto de agradecimento a toda a comunidade que reza com ele, na sua intenção. Não é pagamento, é contribuição. A missa vale muito mais que alguns reais, muito mais. Em tempos antigos, esta “espórtula”, que pode ser traduzida como “oferta ou oferenda”, era feita em espécie, como por exemplo, oferecer uma roupa para dar a um pobre ou algum alimento ou utensílio doméstico. Com a troca desta oferenda para o dinheiro, passou-se à mentalidade de compra. Mas, o sentido é outro: oferecer alguma coisa ao irmão pobre em agradecimento aos irmãos e irmãs que rezam com ele na sua intenção, na celebração Eucarística.
(Serginho Valle)



← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial