Oblatas,
palavra de origem latina “oblatus” que, por sua vez, é o particípio passado do
verbo “oferre”, que significa “oferecer, apresentar”. Na origem da palavra
“oblata”, que no contexto se entende também a oferta ou a oblação, encontra-se
o gesto oferente (ou oferecedor) de apresentar a oferenda.
Na
Liturgia Eucarística, as oblatas, que em português se traduz como “oferendas” são
o pão e o vinho, apresentados no início da Liturgia Eucaristica (IGMR 73),
levadas ao Presidente da celebração, no rito da procissão das oferendas.
A
mesma IGMR 73 lembra que, antigamente, as oferendas eram trazidas de casa e
ofertadas à Igreja no momento da preparação das oferendas. Quem presidia
escolhia a oferenda mais apresentável para ser consagrada. As oferendas que
sobravam (pão, vinho e outros gêneros alimentares) eram distribuídas entre os
pobres. Hoje, este gesto é feito pela coleta de dinheiro ou de outras ofertas.
No
rito da preparação das oferendas, o padre as prepara com fórmulas de bênçãos,
com a incensação e o convite aos celebrantes para que intercedam a Deus o acolhimento
das oferendas da Igreja. A oferenda é concluída com a oração sobre as
oferendas, que em latim se chama em latim, “super oblata”.
Orientação da Instrução
Geral do Missal Romano – n. 73
Primeiramente
prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a liturgia
eucarística,
colocando-se nele o corporal, o purificatório, o missal e o cálice, a não ser
que se prepare na credência.
A seguir, trazem-se as oferendas. É
louvável que os fiéis apresentem o pão e o vinho que o sacerdote ou o diácono
recebem em lugar adequado para serem levados ao altar.
Embora os fiéis já não tragam de casa, como outrora, o pão e o vinho
destinados à liturgia, o rito de levá-los ao altar conserva a mesma força e
significado espiritual.
0 comentários:
Postar um comentário
Participe. Deixe seu comentário aqui.