A formação e a espiritualidade litúrgicas são os pilares da Pastoral Litúrgica Paroquial (PLP)

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A finalidade deste espaço é oferecer material de formação litúrgica para quem atua em ministérios litúrgicos na comunidade paroquial. Seja muito bem-vindo e bem-vinda. Se quiser e puder deixar sua contribuição, agradeço muito. Serginho Valle.
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22 de jun. de 2019

A Liturgia é a Oração Litúrgica da Igreja


A série de artigos sobre a espiritualidade litúrgica, que tenho publicado aqui, no meu blogger, tem duas finalidades práticas. Uma, chamar atenção para aquilo que torna a celebração, não apenas uma ritualidade religiosa, mas momento orante. A outra, insistir no fato que a Liturgia é a pedagoga do crescimento na vida cristã e isto acontece na e pela escola da espiritualidade litúrgica. As celebrações litúrgicas não se resumem em ritos e em “criatividades” para atrair ou agradar os celebrantes, além disso, são essencialmente momentos orantes e escola da espiritualidade para a vida no discipulado do Evangelho.  
Uma das características mais marcantes, do ponto de vista litúrgico, é compreender que a Liturgia é a Igreja em oração. Através da sua Liturgia, a Igreja participa da oração do Coração de Jesus rezando no meio do mundo. É o Coração de Jesus orante, mediador e Sumo Sacerdote, que pela oração de seus membros, alcança todas as partes do mundo para elevar a glorificação ao Pai de todos os homens e mulheres pelo impulso vivificante do Espírito Santo. A oração da Igreja, na Liturgia, é uma realidade viva e dinâmica no meio do mundo que cada celebrante participa e comunga pela pertença ao Corpo Místico de Cristo.
O princípio teológico proposto no parágrafo anterior é suficientemente profundo para entender que a ação da Liturgia, em todos os Sacramentos, e especialmente na Eucaristia, não se resume unicamente em expressões exteriores de ritos e ritualidades. Ao celebrar o Mistério Pascal de Jesus Cristo, a Liturgia conduz e introduz seus celebrantes para dentro do mistério da oração. Infelizmente, este é um aspecto que ainda precisa ser apreendido e aprendido, seja da parte de muitos padres como da parte da grande maioria dos celebrantes. A catequese de hoje deveria favorecer a compreensão de que os participantes na celebração não sejam meros celebrantes executores de ritos, mas celebrantes orantes, no modo próprio da Liturgia rezar.
No dizer da Teologia Litúrgica, a oração da Igreja, celebrada na Liturgia, é a síntese viva de toda a obra da Salvação de Jesus Cristo, para a glorificação de Deus Pai, na ação do Espírito Santo. Por isso, toda vez que celebramos na terra a Liturgia de ação de graças (Eucaristia), nos unimos com os anjos e santos para cantar a uma só voz — a voz da Igreja terrena e aquela da Igreja celeste — a proclamação da santidade divina: “SANTO, SANTO, SANTO é o Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória”. Trata-se de um Mistério solene, do qual somos convidados a nos aproximar com respeito e com temor para silenciosamente adorar e se deixar envolver na santidade divina para alimentar a vida e prosseguir no caminho do discipulado, caminhando na estrada de Jesus.
Serginho Valle
Junho de 2019



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