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11 de mar. de 2016

Participação Ativa Na Celebração - IGMR 35


“As aclamações e respostas dos fiéis às orações e saudações do sacerdote constituem o grau de participação ativa que os fiéis congregados, em qualquer forma de Missa, devem realizar, para que se promova e exprima claramente a ação de toda a comunidade.” (IGMR 35).

            A IGMR 35 destaca um modo de participação celebrativa na Eucaristia. O texto denomina de “grau de participação ativa” dos fiéis. Um enunciado que abre espaço para contemplar três elementos: a graduação na participação, a existência de outras formas de participação ativa e, igualmente, a existência de uma “participação passiva”.
            Existe um grau de participação dos celebrantes, evidenciando assim, que os mesmos são chamados a participar em determinados momentos da celebração, como elencado na IGMR 35: aclamações, respostas em orações e respostas a saudações. Não consta como modo de participação ativa recitar partes da Oração Eucarística, por exemplo, ou proclamar o Evangelho. Como também não se entende por participação cantar o tempo todo, falar ou recitar orações o tempo todo, bater palmas em todas as músicas...
            Em segundo lugar existe outro modo de participação que, por ser participação (tomar parte), é sempre ativa. Neste caso, trata-se da participação realizada pelo ouvir, pelo ver e pelos gestos. Ouvir as leituras, ver as procissões ou participar do gesto processional e de outros gestos, como ajoelhar-se, sentar-se e ficar de pé. Além disso, é também participação o silenciar e o cantar. Na celebração, o silêncio pode ser ritual, como acontece na Liturgia da Palavra e na Oração Eucarística, e pode ser orante, como em momentos de preparação para algum rito, como no caso da preparação para o ato penitencial ou depois da comunhão. A participação pela música acontece cantando ou ouvindo. Mas, este é um assunto que tratarei oportunamente em outra ocasião.
            Por fim, aquilo que denomino de “participação passiva”, que nada tem a ver com passividade na celebração. Por “participação passiva” entendo aquela participação que acontece através da assistência de alguns ritos, como por exemplo, procissões, encenações pedagógicas e coreografias, feitas esporadicamente em algumas celebrações mais solenes ou mais festivas. Em algumas Missas rituais, como aquela Matrimonial, existe a assistência do compromisso sacramental, inclusive denominando o ministro do Sacramento Matrimonial como aquele que assiste o Matrimônio em nome da Igreja.  
            Em conclusão, mesmo que os graus de participação sejam diferenciados, o que os une é a atividade. Seja falando, cantando, silenciando e, até mesmo, assistindo, a participação é sempre ativa, do contrário não seria participação. Só não participa quem se faz indiferente e insensível ao que se celebra.
Serginho Valle




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