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13 de mai. de 2017

Ritos da comunhão


Concluída a Oração Eucarística, a Liturgia da Missa prossegue com os ritos de preparação para a comunhão. São quatro ritos: a oração do Pai Nosso, o rito da paz, o rito da fração do pão (Agnus Dei) e o rito do convite para participara da Ceia do Senhor. No rito da comunhão, acrescenta-se ainda a distribuição da Eucaristia, a antífona de comunhão e a oração depois da comunhão (pos communio). Trataremos de cada um destes ritos em particular.
Considero que são quatro ritos e cada qual com um modo próprio de fazer comunhão. Assim, antes de se participar da Mesa da Comunhão Eucarística, a Liturgia remete à comunhão na e pela fraternidade através da oração em comum, da paz e da partilha do pão. Cada um desses ritos faz referência a um modo de comungar a vida humana, antes de comungar a vida divina, através da fraternidade. A ausência de comunhão fraterna, em si, impossibilita comungar a vida divina, uma vez que ninguém pode amar (fazer comunhão) a Deus que não vê se não ama (não faz comunhão) com o irmão e a irmã que vê (1Jo 4,20).
Caso alguém se arvora em querer rezar sozinho e não como comunidade e em comunidade, não está em condições para participar da Mesa do Senhor, que acolhe aqueles que vivem na fraternidade por termos um Pai em comum e por sermos irmãos e irmãs uns dos outros. A Comunhão Eucarística não é um momento religioso isolado num rito litúrgico, mas é consequência do modo de viver a fraternidade cristã. Por isso, o convite para a oração do Pai nosso sempre é feita no plural, também porque o Pai nosso é oração comunitária (na primeira pessoa do plural) e não pessoal.
Se alguém é incapaz de comungar a paz do outro ou nem mesmo ter a paz consigo para partilha-la com quem celebra a Eucaristia com ele, da mesma forma se apresenta impedido de participar da comunhão Eucarística. Se se tiver algo contra o irmão ou irmã (não está em paz com o outro), ensina Jesus, a oferta deverá ser deixada aos pés do altar e não oferecida, por faltar comunhão fraterna na partilha da paz (Mt 5,24).
Quem, por fim, jamais reparte o pão com quem tem fome ou em sua própria família, não é digno de se aproximar da Mesa Eucarística, porque a Mesa da Comunhão comporta a partilha do pão, acompanhado pelo canto do “Agnus Dei” (Cordeiro de Deus). Foi na partilha do pão que os discípulos de Emaús reconheceram Jesus ressuscitado (Lc 24,31.35), por isso, quem não o conhece na partilha do pão com os irmãos e irmãs não se torna digno de participar da Comunhão Eucarística.
Em base a tais acenos, podemos atribuir aos ritos que preparam a Comunhão Eucarística a dimensão vivencial e relacional através da fraternidade e que exige a fraternidade.  Nisto se pode verificar também uma dimensão moral, no sentido que não basta estar presente na Missa para comungar a Eucaristia, mas que esta só pode acontecer se tiver o aval da fraternidade.
A partir desse pressuposto, vamos analisar cada um dos ritos em particular.
Serginho Valle 
2017 

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