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2 de set. de 2016

IGMR 91 - FUNÇÕES E MINISTÉRIOS NA MISSA


A Celebração eucarística constitui uma ação de Cristo e da Igreja, isto é, o povo santo, unido e ordenado sob a direção do Bispo. Por isso, pertence a todo o Corpo da Igreja e o manifesta e afeta; mas atinge a cada um dos seus membros de modo diferente, conforme a diversidade de ordens, ofícios e da participação atual Desta forma, o povo cristão, “geração escolhida, sacerdócio real, gente santa, povo de conquista”, manifesta sua organização coerente e hierárquica. Todos, portanto, quer ministros ordenados, quer fiéis leigos, exercendo suas funções e ministérios, façam tudo e só aquilo que lhes compete (IGMR 91)

Depois de analisar vários movimentos comunicativos na celebração da Missa, vamos iniciar a reflexão sobre a atuação dos ministros na ação litúrgica, a partir da Instrução Geral do Missal Romano (IGMR 91).

Eucaristia: obra de Cristo e da Igreja
O primeiro pensamento da IGMR 91 define a celebração Eucarística como obra de Cristo e da Igreja. Isto quer dizer que a Eucaristia é, em primeiro lugar, a continuação da ação salvifica de Cristo. Isto acontece em uma celebração memorial, isto é, com a presença viva e atuante de Jesus Cristo em modo sacramental. Acrescente-se a isto o conceito de Igreja: povo conduzido por um pastor, o Bispo. Um conceito com a finalidade de destacar a dimensão hierárquica da comunidade eclesial. De onde, como conclui a IGMR 91, a Liturgia pertencer a todo o povo, que é a Igreja.

Competências celebrativas
O segundo elemento, na dimensão teológica, refere-se ao modo de participação da Eucaristia. A IGMR 91 diz que o grau de participação é diferente. A diferença acontece, não na ordem da graça, no efeito que a Eucaristia tem em cada celebrante, mas naquilo que cada qual é destinado a realizar na celebração Eucarística. Trata-se de "competências celebrativas", ou "competências rituais". 
É em decorrência disso que a IGMR 91 estabelece o conceito celebrativo da Eucaristia de modo organizado em ministérios (serviços rituais) com cada qual fazendo o que lhe compete sem assumir o que não lhe pertence. Deste modo, o leitor proclama as leituras e não o Evangelho, por exemplo. A Oração Eucarística é proclamada pelo presidente da celebração e não por toda a assembléia. E assim com cada rito celebrativo.

Processo comunicativo organizado
A conclusão óbvia conduz a compreender a celebração da Eucaristia como um processo comunicativo organizado. Uma organização que compreende competência hierárquica, presente no ministério ordenado, como é o caso da presidência e do ministério diaconal. Compreende igualmente outros ministérios, instituídos (leitores, por exemplo) ou não instituídos (ministério da acolhida, por exemplo).
Quando isto não é considerado, sem discutir a validade e liceidade da celebração Eucaristia, acontece uma invasão indevida, do ponto de vista comunicativo, naquilo que é proposto pela Igreja. Este tipo de desobediência, pelo que posso observar, não melhora em nada as celebrações Eucarísticas; em muitos casos a desfiguram ou caricaturam.
Serginho Valle
2016






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