Liturgia da Palavra inicia-se com a 1ª Leitura. Além
do óbvio, a proposta é chamar atenção para algumas características da 1ª Leitura
nas missas ferias (dias da semana) e nas Missas Dominicais.
1ª Leitura nas Missas
feriais
Nas Missas feriais,
as 1ª Leituras obedecem a organização do Lecionário Ferial, dividido em “anos
pares” e “anos impares”. Os anos que tem um final par, são pares e aqueles com
final impar, são os anos impares. Enquanto que o Evangelho permanece
inalterado, as 1as leituras seguem a divisão dos anos pares e impares.
Isto vale para o
Tempo Comum. Já para os tempos fortes, Tempo Pascal e Tempo Natalino, as 1ª Leituras
obedecem o diretório de cada um desses tempos.
As 1ª Leituras feriais
nem sempre mantêm uma ligação direta com o Evangelho, mas mantêm sim com o
salmo responsorial.
1ª Leitura nas Missas
Dominicais
Nas Missas dominicais
do Tempo Comum, as 1ª Leituras sempre são feitas do Antigo Testamento e mantêm
uma relação direta com o Evangelho e com o salmo responsorial. Estabelecem
assim uma relação ente aquilo que era figura, no Antigo Testamento, com a
realidade que é ou que se realiza na pessoa de Jesus Cristo.
As 1ª Leituras do
Tempo Pascal são propostas a partir dos Atos dos Apóstolos e mantêm relação com
as demais leituras da Missa e com o salmo responsorial.
As 1ª Leituras do
Tempo Natalino, no Advento, são propostas a partir do grande profeta do
Advento: Isaias. Depois, no Natal e no Tempo do Natal seguem o diretório deste
tempo, baseados no Ano Litúrgico em curso. Juntamente com o salmo responsorial
e a 2a leitura constituem unidade temáticas.
Modo de anunciar a 1ª
leitura
O
anúncio da leitura não se faz pela ordem numérica leitura: “1ª leitura”. O mesmo é dispensável na proclamação da 2ª leitura e
para o salmo responsorial. Simplesmente inicia anunciando a autoria do texto
sem citar capítulo e parágrafo. Diz apenas: “Leitura
do Livro do Profeta Isaias”, por exemplo.
NB
Como proposto, trata-se apenas de indicações gerais.
Oportunamente, teremos oportunidade de dedicar um espaço maior a este estudo.
Serginho
Valle
2016
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