
A orientação da Igreja diz: “os vasos
sagrados sejam feitos de metal nobre. Se forem de metal oxidável ou menos
nobres do que o ouro sejam normalmente dourados por dentro.” (IGMR 338). Isto
significa que se excluem materiais que não sejam nobres, como por exemplo o
plástico, e metais que possam comprometer as espécies, especialmente o vinho,
como é o caso da cerâmica, do vidro e da madeira. Cerâmica e madeira pela
absorção do vinho e, o vidro, pelo risco de se quebrar. Diz a orientação: “os cálices
e outros vasos destinados a receber o Sangue do Senhor, tenham a copa feita de
matéria que não absorva líquidos. O pé pode ser feito de outro material sólido
e digno.”
(IGMR 330).
Há
contudo exceção para a madeira, como é o caso do ébano: “a juízo
da Conferência dos Bispos, com aprovação da Sé Apostólica, os vasos sagrados
podem ser feitos também de outros materiais sólidos e considerados nobres em
cada região, por exemplo, o ébano ou outras madeiras mais duras, contanto que
convenham ao uso sagrado. Neste caso, prefiram-se sempre materiais que não se
quebrem nem se alterem facilmente. Isso vale para todos os vasos destinados a
receber as hóstias como patena, cibório, teca, ostensório e outros do gênero.” (IGMR 339).
Vasos
para os Santos Óleos
Quanto aos vasos dos Santos Óleos, a tradição litúrgica
os confecciona em forma de relicário e orientava que fossem feitos de prata
para que não produzisse zinabre, que acontece quando o óleo entra em contato
com outro metal.
Com
a finalidade de distinguir um vaso do outro, cada um dos vasos é assinalado com
uma sigla. Assim, a letra “C” ou “CAT” indica o vaso com óleo dos catecúmenos;
a letra “I”, contém o óleo dos enfermos (que em latim se diz “infirmorum”) e a
sigla “CHR” indica o vaso com óleo da crisma (“Chrisma” em latim).
(SV)
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