
Somente
entre 1656 e 1667, a
pedido do Papa Alexandre VII, Gian Lorenzo Bernini projetou e construiu a
grande colunata da Praça São Pedro, colocando no centro o obelisco do século I
a.c..
A
Basílica Vaticana representa o coração da cristandade, construída sobre o
túmulo do Apóstolo Pedro, onde se encontra o conhecido “altar da confissão”.
A
magnificência da Basílica de São Pedro nasceu de modo humilde e simples. Um
pequeno buraco cavado na terra onde está o túmulo de São Pedro. O visitante não
conseguirá ver tudo, por isso precisa colher alguns aspectos da Basílica.
Inicialmente,
a Basílica pode não agradar, pode até mesmo não ser a mais bonita porque, de
tão grande, que não cabe na mente, dada sua espacialidade, sua superfície, mas
também sua história; uma história muito longa e difícil de compreender. Por
tudo isso, é possível ficar desorientado diante de tanta grandeza. Mas,
voltando a observá-la mais atentamente e nos particulares, entende-se a
harmonia arquitetônica da Basílica de São Pedro, mesmo não sendo um projeto
unitário. No contexto iconográfico, por exemplo, cada imagem se liga a outra e
todas as imagens transmitem uma catequese com a finalidade de avivar a fé.
Bramente, Raffaello, Michelangelo, Madermo, Bernini. Incontáveis
são os artistas que, nos séculos, ofereceram sua própria contribuição na
criação desta extraordinária Basílica que todos os dias acolhe milhares de
fiéis.
Talvez
o artista mais lembrando seja Michelangelo Buonarroti. Ele está presente na
Basílica em dois momentos fundamentais: no início de sua carreira, com a
celebre escultura de La Pietà, realizada no final do século XV, em 1499, quando
Michelangelo tinha mais ou menos 23 anos de idade. A segunda grande obra de
Michelangelo é a cúpula, construída quando ele, já velho, torna-se o arquiteto
da “Fabrica de São Pedro” e trabalha na conclusão da Basílica e da cúpula.
Além
de Michelangelo existem outros grandes artistas do século XV, como Bernini e
todas suas obras barrocas deste grande artista, arquiteto e escultor, além dos
grandes mestres do século XVIII.
No
interior da Basílica de São Pedro, dividida em três naves, convivem algumas das
obras mais célebres do mundo: do baldaquino de Bernini, triunfo da idade
barroca, da altura de um edifício de 10 andares, ao monumento fúnebre de
Alexandre VII. Da porta de Giacomo Manzù, às esculturas colocadas perto do
altar, até a estátua de São Pedro vinda, segundo a tradição, é do século V.
As
recentes pesquisas do arquivo revelaram que a Pietà de Michelangelo foi coroada
quatro anos depois da morte do mestre. Recentemente, foram feitas restaurações
das necrópoles vaticanas; debaixo da Basílica tem uma necrópole (cemitério) pré-constantiniana,
onde se encontra o humilde túmulo de São Pedro.
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