Guadete é uma palavra de origem latina que
significa “alegrai-vos”. É o convite da antífona de entrada do 3º Domingo do
Advento, que expressa a alegria pela proximidade do Natal de Jesus Cristo. Por
este motivo, o 3º Domingo do Advento é também conhecido como “Domingo gaudete”
— Domingo da alegria. Esta alegria, no 3º Domingo do Advento, não se expressa
somente pela proclamação da antífona de entrada, mas também pelo discreto uso de
flores no espaço celebrativo e pela cor rósea, presente nos paramentos
sacerdotais, diaconais e nas vestes celebrativas de quem irá exercer algum
ministério na celebração.
O uso discreto de flores tem um
motivo simbólico: expressar a alegria espiritual da Virgem Mãe. Uma alegria que
ainda não pode ser totalmente extravasada, como de uma mãe que está grávida,
que não saltar de contentamento, mas está alegre, feliz de modo moderado, pois ela
e a criança precisam de cuidados especiais. É aquela alegria que enche o
coração, mas que ainda não pode ser dançada. É uma alegria acalmada, apaziguada
que transborda no sorriso e na serenidade do rosto.
Ainda no 3º Domingo do Advento é acontece
o primeiro anúncio do Natal. Os dois primeiros Domingos do Advento são
destinados à preparação da 2ª vinda de Jesus. De onde não ser litúrgico
preparar o espaço simbólico, por exemplo, com motivos natalinos, logo nos
primeiros Domingos do Advento. Nos dois primeiros Domingos do Advento, o espaço
simbólico tem unicamente na coroa do Advento sua manifestação principal,
indicando a luz da vigilância, em vista do anúncio do final dos tempos. É,
pois, no 3º Domingo do Advento, que a Igreja começa a se alegrar com a
proximidade do Natal de Jesus Cristo, manifestando-se com flores, com a cor
rósea e com os primeiros sinais do Natal, no seu espaço celebrativo.
Cf. IGMR: 347
Serginho
Valle
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